A educadora e mentora sistêmica, Tany Folle quer ajudar a desvendar esse universo e fazer refletir sobre o tema, aprendendo a lidar com ele

Medo. Ao ler essa palavra o que vem a sua mente? No nosso cotidiano, repleto de expectativas e pressões, em algum momento, mascaramos nossos medos, a escondê-los como se fossem defeitos a serem escondidos.

A verdade é que nossos medos são parte integrante da jornada humana e eles contribuem neste processo nos ajudando a nos capacitar a crescer, a evoluir e a viver de maneira mais autêntica.

A educadora e mentora sistêmica, Tany Folle, no dia 18 de abril, realizará a palestra “O que você faria se não tivesse medo”. Ela comenta que escolheu esse tema, pois as pessoas deixam de realizar desejos, vontades e ações por conta dos medos e do passado.

“É claro que esse medo nos deixa vivos, permite ficar vivos, mas também tem os medos que nos travam. Então, o que o público vai encontrar na palestra? A minha vida, como eu lidei com os meus medos? Como eu lido com os meus medos? Eu quero transmitir que tudo é válido e, se nós tivermos um porquê, uma razão, um motivo, e que tenhamos esse discernimento de observar o que vale a dedicação”, explica.

Superação

Falar sobre nossos medos nos permite confrontá-los de frente. O simples ato de verbalizar nossos medos é muitas vezes o primeiro passo crucial para a sua superação. Tany comenta que o que a interessou ao refletir sobre esse assunto foi sua própria vida, devido a ser uma buscadora de conhecimento para resolver os medos existentes.

“Eu sempre ouvi muito, não vai dar certo, não tem como e eu mudei isso em mim e percebi que tudo tem um “como”, desde que você se prepare, determina e organiza. Eu gosto de ter medo e de me preparar para agir. E não costumo seguir o fluxo da adaptação, mas sim, da flexibilidade. As ideias que norteiam a palestra, o nosso talk, porque é uma conversa interativa, é justamente uma questão de olhar para o todo, de olhar para o passado, olhar para o presente e preparar o futuro”, enfatiza.

Ela reforça ainda que se a pessoa, dentro do processo de autoconhecimento, não olhar para o passado, vive o fluxo das repetições, positivas ou negativas.

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Como vencer o medo?

Conforme Tany explica e, seguindo a abordagem sistêmica, em primeiro lugar é necessário reconhecer que os medos muitas vezes têm raízes em sistemas familiares e culturais mais amplos. Em segundo lugar, a abordagem sistêmica ensina a honrar e respeitar a ordem oculta por trás de nossos medos.

“Isso significa reconhecer a importância de todos os membros de nossos sistemas familiares e dar-lhes seu devido lugar. Ao fazê-lo, podemos encontrar paz e equilíbrio dentro de nós mesmos. A prática da abordagem sistêmica nos convida a olhar para além de nossos próprios medos e considerar o sistema como um todo”, destaa

Ela lembra que isso nos ajuda a entender que, muitas vezes, nossos medos estão enraizados em dinâmicas complexas que vão além de nossa própria experiência pessoal.

Onde será a palestra?

Quem quiser participar desse momento de reflexão é só entrar em contato no Instagram da @tanyfolle. A palestra ocorrerá dia 18 de abril, às 19h30, na Lolla, no valor de R$ 69.